Igualdade e mais resultados: uma equipe diversa que bate recordes

Nossa equipe do ​Pier de Rio Grande vem batendo recordes sucessivos. Em setembro, pelo quarto mês consecutivo, o time de Operações de Carregamento Ferroviário atingiu mais uma meta histórica. Esse resultado, que tanto nos orgulha, é a resposta de um grupo alinhado e nutrido pela diversidade. Formada por seis homens e seis mulheres, é a primeira equipe operacional da Yara a trabalhar com 50/50, um exemplo de como esse equilíbrio pode ser importante no cotidiano. Nós sempre buscamos a diversidade de gênero, de etnias, de orientações, culturas e vivências  porque é assim que alcançamos novos pensamentos e ideias diferentes nas soluções do dia a dia – já falamos sobre isso aqui [link post diversidade]. Também estão na equipe Magno Goulart Mendes, PCD, e Johan Nicolas Lopes Narvaez, que é venezuelano. Isso prova que valorizar as pessoas, dando oportunidades iguais e proporcionando um ambiente de trabalho tranquilo e seguro, tem como reflexo resultados de excelência. Não é apenas diversidade, é diversidade com resultado.


Diversidade no dia-a-dia
A história dessa equipe se encontra com a da Vanessa de Oliveira, auxiliar de movimentação de pier, que em 2019 foi a primeira mulher a entrar no time de Operações de Carregamento Ferroviário. Na época, foi um movimento feito pelo RH com a colaboração do Ivan Costa, supervisor.

Vanessa, que é natural de Rio Grande, mãe de dois meninos –  Murilo e Guilherme, de 11 e 15 anos -, começou a trabalhar na Yara em abril daquele ano. “Comecei nas unidades de mistura e, depois, recebi uma proposta diferente, para trabalhar no píer. Achei interessante [pertencer a uma equipe onde metade seriam mulheres], pois estava acostumada a trabalhar em ambientes onde a maioria era de homens, foi uma novidade para mim.”, conta.


A profissional demonstra satisfação ao falar sobre seus colegas de equipe e o cotidiano que vivencia na empresa. Vanessa trabalha como líder no período da noite, ela chega às 19h e sai às 7h da manhã. Começa sua rotina de trabalho com 20 minutos de caminhada no deslocamento até o pier, onde vai ao encontro de Cristielen e Brainer, seus dois colegas de turno para começar a jornada.

A equipe faz a vistoria e a limpeza dos vagões, podendo assim fechar as tampas, que pesam cerca de 50 kg cada. É feita a retirada do ar, a tara do peso do vagão vazio, e em seguida é realizado o carregamento.  “A movimentação e carregamento de vagões é um trabalho que exige força e dedicação. É árduo, temos que estar muito atentos, sempre voltados para a segurança.”, relata Vanessa.

Ela acredita que o toque feminino contribui muito no dia a dia: “O que eu noto de diferença em trabalhar 50/50, é que tivemos vantagens por ter mais figuras femininas: mais organização do material, ordem no sistema de informação e na passagem de um turno para outro. Não que os meninos não fossem, mas agora o time se tornou completo, conseguimos organizar o ambiente de forma diferente”.

Depois do trabalho pesado, feito com muita atenção, Vanessa corre para se dedicar à família. Nos dias livres e nos momentos de descanso, confessa que é mais caseira, curte estar em casa e dar atenção aos seus dois filhos. “Às vezes jogamos algo, inventamos uma receita diferente, sempre tentando compartilhar momentos juntos e sair da rotina.”, descreve.

O mesmo orgulho que tem ao falar da família, Vanessa transmite ao lembrar que a sua equipe pode ser uma inspiração para outras unidades e também para o mercado de trabalho. “Que a semente da diversidade se espalhe e conquiste cada vez mais terrenos férteis, como o que encontrou por aqui”, torce Vanessa.


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