No capítulo de hoje da série “RIG: feita por nós”, quem conta um pouco da sua experiência é o Paulo Borges, nosso técnico de Automação e a Lidiane Silveira, educadora social e coordenadora do projeto Pescar desde 2017. Os dois falam como o projeto Pescar, além de outros programas com foco em educação profissional e comportamental, contribuem para a evolução de todos os profissionais que trabalham e crescem com a gente.

“Eu tinha 18 anos quando vi o anúncio de um curso de auxiliar de instrumento do Projeto Pescar. Venho de uma família humilde, então as oportunidades encontradas sempre foram bem-vindas. Me inscrevi para o projeto sem saber o que era a instrumentação, passei por um processo de seleção com mais de 300 candidatos e fui aprendendo sobre esta disciplina durante o curso”, lembra Paulo.

Com esse desafio, além de participar do projeto, o profissional foi selecionado para fazer parte da primeira turma do programa Qualificar, na área de manutenção, e convidado para integrar o setor de automação de RIG. Hoje, Paulo Borges é o técnico responsável pela automação da nova granulação.

Já com a Lidiane, a história foi um pouco diferente, mas repleta de desafios, mudanças e muitas conquistas.

“O Projeto Pescar cruzou meu caminho em 2017, quando eu estava em busca de uma mudança na carreira. Participei do processo seletivo da Yara para educadora social do Projeto Pescar e fui selecionada, vindo a assumir uma turma em andamento e com um método de ensino já construído. Foi um desafio muito grande, sempre trabalhei na área social e, de repente, eu estava na indústria, em um sistema totalmente novo. Entrei com uma visão totalmente nova e meu primeiro desafio foi modernizar o projeto”, conta Lidiane.

De acordo com Lidiane, a concepção do projeto era boa, mas, para acompanhar os jovens, ela precisava evoluir. E foi conversando com a articuladora do projeto, Mirelli Ferreira, e a gerência da unidade, que todos compraram sua ideia e, em 2018, o projeto iniciou de cara nova.